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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

páginas passadas.

São bobagens que transtornam o pensamento.
Sentir saudade de um alguém que vem da própria imaginação, e ter lembranças de momentos que não existiram.
Ser feliz apenas com o pensamento, e sorrir lendo palavras que vinham de um nada.
Um espaço ocupado do vazio.
Sorrisos isolado, onde ninguém pode ver.
Uma imaginação fértil, onde tudo que era impossível se tornava real.
Uma prova, mais uma de tantas que o inexistente continua se tornando o tal.
Mas sonhar e acordar com um branco já acabou por ser rotina.
Costume.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Recado aos leitores.


Então, sempre tem alguém que gosta das minhas escrituras dos meus textos, e dos erros de português haha.
Então peço por favor, se gostar de algum texto comentar, e se não gostar ou encontrar algo de errado, ou quiser criticar, escrever no comentário também, isso é muito importante para os próximos textos. Se quizer dar opinião sobre do que gostaria que eu escrevesse também pode. Então, fiquem a vontade.E se puder também clica ali em > seguir >


Gosto de escrever o que eu penso, o que eu sinto, e o que eu sei das coisas, coisas que eu já vivi. Então tudo que está escrito ali, é como eu sigo meus dias. É uma forma de desabafo meu.
Beijos. e Obrigada.

Ontem, hoje, amanhã e o sempre que durar.

Hoje são poucas palavras, hoje são poucos dias, poucas horas, poucos momentos.. Mas o pouco que eu esitve do teu lado, e cada segundo foi muito importante pra mim, espero poder ter vários hojes contigo, vários hojes, com risadas, choros, horas de conversa, etc.
Quero poder ter vários hojes de começos, meios e fins e logo sucessivamente.
Quero poder conhecer mais do que eu já conheço.
Então por enquanto é só, porque estou esperando pra mais um hoje contigo, nos amanhãs que virão.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meu verdadeiro eu

A verdade é que eu não sei responder essa pergunta pra mim mesmo.
Eu não sei que caminho ir, não sei com quem falar, nunca sei o que vestir e muito menos o modo certo de andar. Eu não sei o que pensar, não sei o que sentir, não sei o que querer e não sei nem o que fazer. Não sei o jeito de fugir, não consigo esconder e muito menos entender as coisas. Não sei a forma certa de sentar, de comer, e nem de sorrir. Não sei como lhe dar com as pessoas, com os amigos, com a minha mãe.
Não sei como ser perfeito ou impressionar alguém, não quero impressionar, mas a verdade é que não sei nem como ser eu.
Tenho medo de descobrir confesso, fico com medo de perder o controle e de não aceitar como eu sou. A verdade é que medo só faz parte.
Queria entender as coisas inclusive eu, mas eu continuo levando minha vida como se eu nunca fosse descobrir meu verdadeiro eu.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Passado.

Saudade das belas manhãs quentes, das quais eu acordava destapada e sem meia.
Das que eu me reunia com a minha turma para dar uma volta na praça e rir.
Saudade das travessuras que eu aprontava quando minha mãe pensava que eu estava na casa de uma amiga, e saudade de quando ela descobria minhas mentiras me xingava e me colocava de castigo.
Saudade das festas onde qualquer coisinha era motivo de risada. Sinto uma falta imensa das minhas amigas, aquelas amigas em que sempre dizíamos que seria eterna, a verdade é que foi eterno enquanto durou.
Saudade de quando eu passava madrugadas conversando, vendo filme, rindo, comendo, e com frio.
Saudade de brincar de barbie, onde montávamos toda a casinha da barbie, e depois iamos desenhar porque cansamos de montar.
Sinto saudade das baladinhas punk e rock com loucos cantando musicas berrantes que eu nem sabia o nome.
De quando eu era ingênua, e não via maldade nos olhos das pessoas.
De quando eu acordava cedo para ir para a 6° série, e dormia a tarde inteira, quando eu não ia ao shoping, dar uma voltinha e cuidar os meninos.
Saudade do meu namorado, aquele que eu só dava a mão e beijava.
Sinto saudade de falar o que eu queria e fazer o que eu queria sem me importar com o que os outros fossem pensar desta louca. Foi quando conheci o que era amadurecer.
O que era ser responsável pelas coisas materiais, o que era trabalhar e sentir cansaço.
Aprendi o que era acordar as 7:00 e voltar as 18:00, e a única coisa era querer dormir.
Foi quando conheci as festas, onde tinha que fingir ser maior de idade, porque não entrava menininhas de 16 anos, mas eu já parecia ser maior.
Descobri o cigarro e as bebidas, junto de pessoas loucas, e aprendi o que era falsidade, mas falsidade de verdade. Aprendi o que era me controlar e ter nervos de aço, para não levantar a mão. E logo eu aprendi a perdoar.
Foi quando descobri que amigos e momentos andavam lado a lado.
E descobri que amor e amizade eram quase a mesma coisa.
Aprendi que mãe e pai são um só, e os únicos, e que a família é mais importante que qualquer família que construímos pelas ruas. E a única coisa que eu percebo é que o tempo realmente não volta para você matar a saudade, e o que passou foi uma bela e velha infância.
O tempo passa realmente voando, e quando você vê, já está enorme, e com uma cabeça bagunçada e madura. E a única coisa que você tem a dizer, é nada. Porque nesse momento a melhor palavra, é o silêncio. O que passou ficou, mas apenas como as tais lembranças, como um álbum de fotos memográfico.